sábado, 30 de março de 2013

MT - 30/12/2012




Quase 1 mês depois e eu ainda estou aqui... Muito triste, lamentando, não entendendo e mesmo assim vivendo.
Sinto muita raiva de mim, quando penso que o celular vai tocar com você ligando, mandando um sms ou qualquer coisa. Eu sei que isso não vai acontecer, não digo nunca mais, mas por enquanto isso é impossível.
Sonhei com você na noite passada... Não me lembro exatamente o que, porém foi algo que já nos aconteceu. Não me esforcei pra lembrar o sonho, a fim de conter a minha dor.
                Novamente, sinto muita raiva de mim. Não entendo como deixei a situação chegar nesse ponto, como me entreguei dessa maneira. Foram poucos dias que tivemos contatos, porém os melhores de todos os meus 20 anos de vida. Não quero teu mal nem guardo nenhum rancor, apenas penso que você poderia ter feito diferente, ficado comigo, cuidado de mim... Mas não.
                Lembrei de você no natal. Queria saber onde você estava com quem, se estava feliz, sorrindo... Lembrei de você no dia seguinte, e no outro, e no outro, e ontem e hoje... Vou rezar antes de dormir pra acordar e não lembrar mais.

Tá difícil, mas eu consigo. Eu não te amo, mas não sei o que sinto!

Querer


Lá estava ele, com sua pele morena
Que delícia de veludo que ele era.
Era tanto que não era meu.
Não era todo, era metade.

Olhos enormes de amêndoa
Boca de cereja, morango e uva também.
Delicadíssimo, ele veio.
Olhando, falando, toucou-me
Estremeci.

Que uma noite tornaram-se duas
Poucas horas, uma eternidade
E bem assim que eu queria
Que meu, que fosse.


sábado, 1 de dezembro de 2012

Querido diário:




Talvez eu sempre soubesse que estava meio sozinha, que a falta dos amigos realmente não fazia falta, e que a presença de alguns supostos me incomodassem.
Hoje, mais do que nunca, sei que devo estudar muito, descobri que de fato tenho um sonho e quero correr atrás dele. Derramar cada gota de suor, perder saídas, noites na internet com meu mundo virtual, esquecer todos os amores que nunca tive, os amigos que imaginei e as festas que sempre quis. Hoje mais do sempre decido meus rumos, tiro minhas conclusões das coisas, ilumino minha mente e me aceito como sou.
Sem essas de ficar guardando mágoa, rancor... Dormir preocupada se ele vai ou não olhar pra mim amanhã. O que for pra acontecer, será e eu aceitarei.
Não se trata de narcisismo nem nada, mas eu sou bonita, tenho meu imenso valor. Tenho consciência de que sou uma pessoa inteligente e capaz de fazer o que quiser. Então por que ficar desse jeito?
Hoje mais do que toda a minha vida que passou, deitarei minha cabeça no travesseiro, e iluminada, terei a mais plena certeza do que quero e do que vou fazer.
Sem limitações, incertezas nem medos. Que nada me atrapalhe nem desvie meu foco.
Eu posso, eu consigo e serei!

Beijo!

domingo, 25 de novembro de 2012

Carta pra mim!





Linda!

Olha só esse rosto desenhado, pele de pêssego... Para que tanto sorriso distribuído e toda essa simpatia despejada?
Não creio que sejam intenções de falsos contatos, pois deles você não precisa.
Pra ser sincera, não te reconheço! Não reconheço, conheço e nem me reconheço aqui, nessa situação, desse modo, largada, triste...
Para um pouco... Tudo!
Abre essa janela, se vira, respira um pouco... para com todas essas coisas e chega de ser assim.
Chorar pra que?
Viva pra si!


00:00, Quinta feira, 22/11/12

domingo, 4 de novembro de 2012

Amargura

Ele falou que a queria tanto.
Que tanto falou, apaixonaram-se pelas palavras, apenas.
Velhas sábias enganadoras, acompanhadas pelo momento
Este, filho mais novo e travesso do tempo
Que por sinal também resolveu aparecer.

Nessa louca passagem de gestos,afagos e afeto...
Achou-se por acabar que sabia que sentia, então falou!
Não sabias que o momento, filho do tempo, mais uma peça acabara de lhe pregar.
Iludiu a coitada... Que antiga ferida e mágoa guardava, que sentia medo de amar.
Entregou-se sem pensar!

Que lindo que és... Maravilha voluptuosa!
Sonhavam que viviam nos campos floridos da Holanda
Sentiam cheiro de café com chocolate e pimenta
Perdiam-se em nuvens celestes feito pássaros virgens
Mas não sabiam... ou ele sabia e ela achava.

Uma bela manhã, após uma série de elogios carnais
O café queimou, o leite derramou, a flor ficou murcha...
Ainda não se sabe como aconteceu, mas ele a abandonou e ela chorou.
O momento já não se fez mais presente
As palavras já não eram apaixonantes.
E o tempo foi o único que permaneceu... e o único que dirá.

Que venha a sorte!


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Avulsa

Chegou depois da partida
Sem ser convidada nem nada, ela entra e fica.
Não é bem vinda nem vista.
Supostamente amada, se acha... pensa que toma lugares.

Aquele ódio misturado com a curiosidade
- Quero saber quem é, com quem está... O que pensa?
Ao mesmo tempo que aquela repulsa...
Grande parte de mim
Mais uma vez, toma conta do pequeno grande espaço cardíaco.

Eu não gosto, não quero, exijo que seja como quero.
Se não for, que não seja!
É meu, tudo meu, do jeito que quero, penso...
Não aceito!